A doença se desenvolve lentamente e nada pode ser percebido por muitos anos.
Podem ocorrer sintomas inespecíficos como:
- Fraqueza e cansaço;
- Perda de peso;
- Alterações do sono;
- Dores abdominais não localizadas.
Com a evolução, aparecem diversas manifestações que, dependendo do paciente, serão predominantemente de um ou de outro grupo de sintomas.
As alterações relacionadas aos hormônios são:
- Perda de interesse sexual;
- Impotência;
- Esterilidade;
- Parada das menstruações;
- Aumento das mamas dos homens;
- Perda de pelos;
As alterações relacionadas à circulação do sangue no fígado (hipertensão da veia porta) levam a:
- Aumento do baço;
- Varizes do esôfago e estômago com risco de hemorragias graves (vômito ou fezes com sangue).
Devido à incapacidade do trabalho da célula hepática, acumula-se bile no sangue, surgindo a icterícia (amarelão), que pode estar associada à coceira no corpo.
Muitas outras alterações podem ocorrer, tais como:
- Ascite (barriga d'água);
- Inchaço nas pernas;
- Desnutrição (emagrecimento, atrofia muscular, unhas quebradiças);
- Facilidade de sangramento (gengiva, nariz, pele);
- Escurecimento da pele.
A Encefalopatia Hepática – síndrome com alterações cerebrais decorrentes da má função hepática, produz:
- Agitação no comportamento ou sonolência excessiva;
- Dificuldade de dormir, de escrever, de falar, de dirigir veículos, de cálculos simples.
Esta Encefalopatia Hepática tem vários graus e chegando ao coma, pode levar à morte. A encefalopatia pode ocorrer pela progressiva evolução da doença do fígado ou por intercorrências agudas de infecção, sangramento, excesso alimentar de proteínas ou constipação (dificuldade de evacuação).