A cirrose é diagnosticada através de uma variedade de procedimentos que incluem exames laboratoriais, exames de imagem (tomografia computadorizada ou ultra-som), exame físico e uma biopsia do fígado.
A biopsia do fígado é realizada pela passagem de uma agulha através da pele para tirar uma amostra de tecido do fígado. Em alguns casos, a cirrose é diagnosticada durante a cirurgia, tais como laparoscopia, que utiliza uma câmara inserida através de uma pequena incisão na parede abdominal.
Os dois problemas principais na cirrose são a insuficiência hepática (quando as células do fígado simplesmente param de funcionar), e o sangramento causado por hipertensão portal.
O médico pode prescrever medicação para pressão alta, como um bloqueador beta, para tratar a hipertensão portal. Se o paciente sangrar das varizes (veias arteriais, ou vasos linfáticos anormalmente dilatados e alongados), do estômago ou do esófago, o médico pode injetar um esclerosante, ou endurecedor, um agente administrado através de um tubo flexível (endoscópio) que é inserido através da boca e esófago.
Em casos críticos, o paciente pode necessitar de um transplante hepático ou de outra cirurgia (tal como uma anastomose portocava) que é por vezes utilizada para aliviar a pressão do sangue na veia porta e varizes.